Numa altura em que se aproxima o final do ano e em que os alunos só já pensam na praia (que ao fim ao cabo está aqui tão perto) existem inúmeras razões que fazem os estudantes continuarem agarrados a folhas, livros e computadores.
O problema é que os professores insistem em marcar todas as tarefas – trabalhos de grupo, recensões individuais, frequências – para as duas últimas semanas do semestre.
A minha pergunta é: porque não é o trabalho distribuído ao logo do semestre, doseando assim a quantidade de trabalho a executar pelos alunos? Se assim fosse os estudantes universitários poderiam agora estar menos subcarregados e poderiam então desfrutar da larga costa Algarvia que os acompanha em todo o seu percurso escolar.
Num período pós semana académica, os horários e ritmos de trabalho ainda não voltaram ao normal. Regulados pela rotina do deitar de manhã e levantar à noite (ou quase), os alunos encontram agora semanas de horror e de levar as mãos à cabeça, não de ressaca, mas de apresentações e frequências todos os dias (sensivelmente).
Por outro lado, a culpa também é dos alunos. Querem semana académica (com tudo o que esta acarreta), querem praia, dormir… mas esquecem-se dos trabalhos. Primeiro, deixam os professores marcar os trabalhos todos para o fim do semestre, depois só os começam a fazer uns dias antes da data limite de entrega.
A minha sugestão é, porque não entramos todos em consenso e conseguimos que ambas as partes saiam beneficiadas?!
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