Por: Marta Miranda e Raquel Rodrigues
A vertente teórica é de certo muito importante e consolida os nossos conhecimentos práticos. Mas o estágio, a prática e o saber como é o trabalho de um jornalista também é muito importante para a formação de qualquer profissional nessa área.
Os alunos nem sempre sabem aquilo que pretendem seguir, e mesmo que tenham uma ideia precisa não têm noção do que um profissional faz realmente.
Assim, fomos em busca de profissionais de várias áreas da comunicação para dar a conhecer a todos as suas opiniões sobre como é trabalhar.
Toma atenção, a seguir pode ser o teu curso..
Os alunos nem sempre sabem aquilo que pretendem seguir, e mesmo que tenham uma ideia precisa não têm noção do que um profissional faz realmente.
Assim, fomos em busca de profissionais de várias áreas da comunicação para dar a conhecer a todos as suas opiniões sobre como é trabalhar.
Toma atenção, a seguir pode ser o teu curso..
À conversa com ...
Paulo Baptista
Locutor/Animador
Cidade Fm Algarve
Está inserido no mundo radiofónico, qual na sua opinião a diferença entre locutor/animador e jornalista radiofónico?
Um jornalista de rádio desempenha as mesmas funções que um jornalista de jornal, só que em vez de escrever, fala as notícias e tem possibilidade de usar sons no seu trabalho, como uma entrevista por exemplo.
A função de animador, tem mais a ver com personalidade, criatividade e liberdade.
Basicamente, é a diferença entre objectividade e subjectividade.
Foi uma área sempre desejada ou surgiu por acaso?
Sempre vivi com a Rádio por perto, lembro-me de quando tinha 4 ou 5 anos ver a minha mãe a bordar e a ouvir rádio, os “discos pedidos”, (as músicas do Marco Paulo ainda me perseguem), e de sonhar ser como aqueles senhores que falavam no rádio. Acho que a minha vontade de comunicar nasceu daí.
Depois, tive a sorte de ter aulas durante 5 anos com uma professora que me marcou bastante, Teresa Florença, uma pessoa admirável e jornalista de referência no Diário de Notícias da Madeira, que nos falava da profissão com grande paixão. Uma inspiração sem dúvida, os bons professores nunca se esquecem.
Portanto sim, comunicar foi sempre uma área desejada. Desde os 15 anos que faço rádio e estive sempre envolvido em projectos de comunicação.
Já estudou na Universidade do Algarve, acha que se não tivesse ingressado no ensino superior a sua carreira teria tido outro rumo? Porquê?
Sem dúvida que sim, sou madeirense e o facto de sair da ilha é só por si marcante. Se não tivesse ingressado na universidade teria certamente uma vida diferente.
Já trabalhou noutros meios de comunicação diferentes do que pratica actualmente?
Uma ou outra experiência com o jornalismo escrito. A mais interessante foi no ensino secundário quando frequentava o curso tecnológico de comunicação e onde escrevi uma notícia sobre o 25 de Abril, publicada no Diário de Notícias. O Dr. Alberto João Jardim não gostou muito e deu barraca no parlamento regional, foi geradora de mais notícias durante uma semana nos vários meios de comunicação.
É o que dá parecer ser do contra mesmo que tenhas 16 anos. Os meus amigos dizem a brincar que vim para o continente repatriado.
Qual (ais) as actividades que gosta mais de desenvolver na sua profissão?
No geral gosto de tudo. Tento me divertir quando estou “no ar” e passar a minha personalidade para o outro lado, ser genuíno. Se conseguir tirar um sorriso de um ouvinte, fico contente.
Pode descrever-nos o seu dia como locutor/animador?
Chego à rádio de madrugada, aí pelas 10 da manhã, vou beber um café para acordar, sento-me no computador, ligo o Messenger, e começo a preparar o programa: pesquisar notícias interessantes, eventos no Algarve, gosto de saber o que se passa por cá, curiosidades sobre os artistas, etc... Ponho-me bem-disposto e vou para o estúdio fazer a emissão. É um trabalho esgotante como podem imaginar.
Tendo em conta que esta entrevista pretende mostrar aos jovens estudantes como é o dia-a-dia de um profissional da área que eles estão a estudar, pode deixar-nos um conselho ou uma dica para os alunos?
Acho que em qualquer actividade o importante é sempre acreditar, saber o que se quer e ter objectivos definidos. Criar uma atitude pró-activa, cometer erros e aprender com eles. Visto que somos todos influenciáveis, é essencial escolher bem por quem nos deixamos influenciar e acima de tudo lutar, não esperar que as coisas venham ter até nós. Ser respeitosamente persistentes. Se plantares sementes e cuidares bem delas os frutos vão acabar por aparecer.
Um jornalista de rádio desempenha as mesmas funções que um jornalista de jornal, só que em vez de escrever, fala as notícias e tem possibilidade de usar sons no seu trabalho, como uma entrevista por exemplo.
A função de animador, tem mais a ver com personalidade, criatividade e liberdade.
Basicamente, é a diferença entre objectividade e subjectividade.
Foi uma área sempre desejada ou surgiu por acaso?
Sempre vivi com a Rádio por perto, lembro-me de quando tinha 4 ou 5 anos ver a minha mãe a bordar e a ouvir rádio, os “discos pedidos”, (as músicas do Marco Paulo ainda me perseguem), e de sonhar ser como aqueles senhores que falavam no rádio. Acho que a minha vontade de comunicar nasceu daí.
Depois, tive a sorte de ter aulas durante 5 anos com uma professora que me marcou bastante, Teresa Florença, uma pessoa admirável e jornalista de referência no Diário de Notícias da Madeira, que nos falava da profissão com grande paixão. Uma inspiração sem dúvida, os bons professores nunca se esquecem.
Portanto sim, comunicar foi sempre uma área desejada. Desde os 15 anos que faço rádio e estive sempre envolvido em projectos de comunicação.
Já estudou na Universidade do Algarve, acha que se não tivesse ingressado no ensino superior a sua carreira teria tido outro rumo? Porquê?
Sem dúvida que sim, sou madeirense e o facto de sair da ilha é só por si marcante. Se não tivesse ingressado na universidade teria certamente uma vida diferente.
Já trabalhou noutros meios de comunicação diferentes do que pratica actualmente?
Uma ou outra experiência com o jornalismo escrito. A mais interessante foi no ensino secundário quando frequentava o curso tecnológico de comunicação e onde escrevi uma notícia sobre o 25 de Abril, publicada no Diário de Notícias. O Dr. Alberto João Jardim não gostou muito e deu barraca no parlamento regional, foi geradora de mais notícias durante uma semana nos vários meios de comunicação.
É o que dá parecer ser do contra mesmo que tenhas 16 anos. Os meus amigos dizem a brincar que vim para o continente repatriado.
Qual (ais) as actividades que gosta mais de desenvolver na sua profissão?
No geral gosto de tudo. Tento me divertir quando estou “no ar” e passar a minha personalidade para o outro lado, ser genuíno. Se conseguir tirar um sorriso de um ouvinte, fico contente.
Pode descrever-nos o seu dia como locutor/animador?
Chego à rádio de madrugada, aí pelas 10 da manhã, vou beber um café para acordar, sento-me no computador, ligo o Messenger, e começo a preparar o programa: pesquisar notícias interessantes, eventos no Algarve, gosto de saber o que se passa por cá, curiosidades sobre os artistas, etc... Ponho-me bem-disposto e vou para o estúdio fazer a emissão. É um trabalho esgotante como podem imaginar.
Tendo em conta que esta entrevista pretende mostrar aos jovens estudantes como é o dia-a-dia de um profissional da área que eles estão a estudar, pode deixar-nos um conselho ou uma dica para os alunos?
Acho que em qualquer actividade o importante é sempre acreditar, saber o que se quer e ter objectivos definidos. Criar uma atitude pró-activa, cometer erros e aprender com eles. Visto que somos todos influenciáveis, é essencial escolher bem por quem nos deixamos influenciar e acima de tudo lutar, não esperar que as coisas venham ter até nós. Ser respeitosamente persistentes. Se plantares sementes e cuidares bem delas os frutos vão acabar por aparecer.
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